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Orixás na Umbanda

Oxalá: O Senhor da Luz e da Criação

Saudação - êpa babá

Cor da Vela - Branca​

Dia da semana: Sexta-Feira

Na Umbanda, Oxalá é considerado um dos orixás mais importantes, simbolizando a paz, a harmonia e a criação. Ele é frequentemente associado à luz e à pureza, representando a essência divina que permeia todas as coisas. Oxalá é visto como o criador do mundo e a fonte de toda a vida, refletindo valores como amor, sabedoria e justiça.

Oxalá é geralmente representado como um ancião sábio, vestindo roupas brancas, que simbolizam a pureza e a serenidade. Seu culto é marcado por celebrações que promovem a paz e a união entre os seres. Na prática da Umbanda, as oferendas a Oxalá costumam incluir flores brancas, água e alimentos simples, que expressam gratidão e reverência.

Os filhos de Oxalá, conhecidos como "filhos de luz", são geralmente caracterizados por sua bondade, sensibilidade e busca pela harmonia. Eles são guiados por princípios éticos e espirituais que visam promover o bem-estar coletivo e a solidariedade.

Em rituais e celebrações, a presença de Oxalá é invocada para trazer proteção, cura e esclarecimento. A sua energia é capaz de equilibrar os ambientes e proporcionar uma profunda sensação de paz interior, sendo uma fonte de inspiração e esperança para muitos.

Ogum: O Guerreiro da Luta e da Justiça

Saudação - Ogunhê

Cor da vela - Azul escuro​

Dia da semana: Terça-Feira

Na Umbanda, Ogum é um orixá poderoso, associado à guerra, ao trabalho e à proteção. Ele é conhecido como o Senhor das Estradas e dos Caminhos, simbolizando a força, a determinação e a coragem necessárias para superar os desafios da vida. Ogum é frequentemente invocado em momentos de luta e superação, sendo visto como um defensor dos justos.

Representado como um guerreiro forte e destemido, Ogum é geralmente associado a elementos como ferro, armas e a cor verde, que simboliza a vitalidade e a esperança. Suas oferendas incluem alimentos como feijão, carne e cachaça, refletindo sua conexão com a terra e o trabalho.

Os filhos de Ogum são caracterizados por sua bravura, lealdade e disposição para ajudar os outros. Eles muitas vezes se destacam em atividades que exigem liderança e coragem, sendo vistos como protetores de suas comunidades. A energia de Ogum é também ligada à justiça, e ele é considerado um orixá que luta contra as injustiças sociais.

Nos rituais, Ogum é celebrado com músicas, danças e homenagens que exaltam sua força e proteção. Sua presença é invocada para abrir caminhos, trazer clareza e promover vitórias em empreendimentos e batalhas da vida cotidiana.

Xangô: O Senhor da Justiça e do Fogo

Saudação - Kaô Kabiecilê

Cor da vela - Marrom

Dia da semana: Quarta-Feira

Na Umbanda, Xangô é um orixá poderoso, conhecido como o Senhor da Justiça, do trovão e das tempestades. Ele representa a força e o equilíbrio, simbolizando o poder do fogo e a sabedoria necessária para fazer escolhas justas. Xangô é frequentemente invocado em situações que requerem decisão e justiça, sendo visto como um defensor dos oprimidos.

Xangô é geralmente representado como um homem forte e majestoso, frequentemente com uma coroa e segurando um machado ou uma pedra, que simboliza sua autoridade e seu papel como juiz. Suas cores são o vermelho e o marrom, representando sua conexão com a terra e o fogo.

Os filhos de Xangô são conhecidos por sua coragem, determinação e senso de justiça. Eles costumam ser pessoas com forte caráter, que lutam contra as injustiças e buscam a verdade em suas ações. A energia de Xangô inspira aqueles que o seguem a serem líderes justos e protetores dos que necessitam.

Nos rituais, Xangô é homenageado com cantos, danças e oferendas que incluem alimentos como quiabo, carne de búfalo e bebidas alcoólicas, refletindo sua natureza forte e sua conexão com a terra. Sua presença é invocada para trazer clareza em disputas, promover a justiça e trazer à tona a verdade.

Oxóssi: O Senhor das Florestas e da Abundância

Saudação - Okê Arô

Cor da vela - Verde

Dia da semana: Quinta-Feira

Na Umbanda, Oxóssi é o orixá da caça, da fartura e das matas. Ele representa a conexão com a natureza, simbolizando a sabedoria e a proteção dos seres vivos. Oxóssi é considerado o guardião das florestas e é associado à abundância, trazendo prosperidade e segurança para aqueles que o veneram.

Oxóssi é frequentemente representado como um caçador elegante, vestido com peles e adornos que refletem sua ligação com a natureza. Suas cores são o verde e o azul, simbolizando a vitalidade e a harmonia das florestas. Ele é frequentemente associado a elementos da natureza, como árvores e animais, e sua energia é muito respeitada por aqueles que buscam um equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente.

Os filhos de Oxóssi são conhecidos por sua sensibilidade, inteligência e habilidade em lidar com os desafios da vida. Eles costumam ser pessoas que valorizam a liberdade e a independência, com uma forte conexão com a natureza e o mundo espiritual. A energia de Oxóssi inspira aqueles que o seguem a buscar conhecimento e a viver em harmonia com o mundo ao seu redor.

Nos rituais, Oxóssi é homenageado com danças, cânticos e oferendas que incluem frutas, ervas e alimentos naturais, refletindo sua conexão com a abundância e a fertilidade da terra. Sua presença é invocada para trazer prosperidade, proteção e uma profunda conexão com a natureza.

Obaluaê e Omolu: Os Senhores da Vida e da Morte

Saudação - Atotô

Cor da vela - Bicolor (Preta e branca)

Dia da semana: Segunda-Feira

Na Umbanda, Obaluaê e Omolu são orixás que representam as forças da vida, da saúde e da morte, refletindo o ciclo natural de existência. Eles são frequentemente considerados aspectos de uma mesma divindade, cada um com suas particularidades e funções.

Obaluaê é conhecido como o orixá da cura e da transformação. Ele é associado às doenças e à saúde, simbolizando a capacidade de regeneração e renovação. Representado como um homem idoso, coberto com um pano branco e com uma aparência que reflete o sofrimento humano, Obaluaê é também considerado um grande médico espiritual, capaz de trazer alívio e cura para aqueles que buscam sua ajuda. Suas cores são o branco e o preto, representando a dualidade da vida e da morte, e suas oferendas incluem alimentos simples, como milho e farinhas, que refletem a conexão com a terra.

Omolu, por sua vez, é o aspecto de Obaluaê relacionado à morte e ao ciclo final da vida. Ele é reverenciado como o senhor das almas e das energias espirituais que transitam entre os mundos. Omolu é frequentemente representado de forma similar a Obaluaê, mas com um enfoque mais forte nas forças da morte e da transformação. Assim como Obaluaê, Omolu é chamado em momentos de necessidade de cura, mas sua presença é também invocada para auxiliar na passagem e no respeito à vida após a morte.

Os filhos de Obaluaê e Omolu são conhecidos por sua sabedoria, sensibilidade e conexão profunda com os ciclos da vida. Eles tendem a ser introspectivos e têm uma forte intuição, muitas vezes agindo como intermediários entre o mundo físico e espiritual.

Nos rituais, ambos os orixás são homenageados com cânticos, danças e oferendas que incluem elementos naturais, como ervas e alimentos relacionados à cura e à terra. Sua presença é invocada para trazer equilíbrio, saúde e compreensão sobre os ciclos da vida e da morte.

Iemanjá: A Rainha do Mar e Mãe das Águas

Saudação - Odoyá

Cor da vela - Azul Claro

Dia da semana: Sábado

Na Umbanda, Iemanjá é a orixá das águas, mãe de todos os seres e protetora das famílias. Ela é reverenciada como a Rainha do Mar e é associada à fertilidade, à maternidade e ao amor. Iemanjá simboliza a força e a profundidade do oceano, refletindo a riqueza e a vida que ele abriga.

Iemanjá é frequentemente representada como uma mulher bela e serena, vestida com roupas brancas ou em tons de azul e verde, que simbolizam as ondas do mar e a tranquilidade das águas. Ela é vista como uma figura maternal, sempre pronta para acolher e proteger seus filhos. Suas oferendas geralmente incluem flores, especialmente as brancas e azuis, além de perfumes e alimentos como frutas e doces.

Os filhos de Iemanjá são conhecidos por sua sensibilidade, empatia e forte conexão emocional. Eles costumam ser pessoas que buscam harmonia e amor, valorizando a família e as relações afetivas. A energia de Iemanjá inspira aqueles que a seguem a cuidar do próximo e a cultivar a paz em suas vidas.

Nos rituais, Iemanjá é homenageada com cânticos, danças e oferendas lançadas ao mar, especialmente durante festas como o Dia de Iemanjá, celebrado em 2 de fevereiro. Nesses momentos, a devoção à Rainha do Mar se manifesta em celebrações vibrantes, onde os devotos pedem proteção, amor e prosperidade.

A presença de Iemanjá é invocada para trazer purificação, cura emocional e proteção, fazendo dela uma figura central na espiritualidade afro-brasileira.

Iansã: A Senhora dos Ventos e das Tempestades

Saudação - Epárrei

Cor da vela - Laranja

Dia da semana: Quarta-Feira e Sábado

Na Umbanda, Iansã é a orixá dos ventos, das tempestades e da transformação. Conhecida como Orixá do Fogo e da Paixão, ela é uma figura forte e destemida, simbolizando a força da natureza e a energia da mudança. Iansã é também associada à proteção e à luta contra as injustiças, sendo uma guerreira que defende os oprimidos.

Iansã é frequentemente representada como uma mulher poderosa, com cabelos soltos que simbolizam o movimento do vento. Suas cores principais são o vermelho e o amarelo, que refletem sua ligação com o fogo e a energia vibrante. Ela é conhecida por sua personalidade intensa e apaixonada, inspirando coragem e determinação em seus filhos.

Os filhos de Iansã são caracterizados por sua bravura, independência e espírito livre. Eles costumam ser pessoas decididas, que buscam a verdade e a justiça em suas vidas. A energia de Iansã incentiva aqueles que a seguem a abraçar suas emoções e a lutar pelo que acreditam.

Nos rituais, Iansã é homenageada com danças, cânticos e oferendas que incluem alimentos como milho e acarajé, além de bebidas como cachaça. As celebrações em sua honra costumam ser repletas de alegria e movimento, refletindo a dinâmica de sua energia.

Iansã é invocada para trazer clareza em momentos de decisão, proteção em situações difíceis e para ajudar a superar obstáculos. Sua presença é uma fonte de inspiração para aqueles que buscam se libertar de amarras e seguir em frente com coragem e fé.

Nanã: A Mãe da Terra e da Sabedoria

Saudação - Salubá

Cor da vela - Lilás

Dia da semana: Sábado

Na Umbanda, Nanã é a orixá das águas paradas, dos pântanos e da fertilidade. Ela é uma figura maternal, associada à sabedoria, à ancestralidade e à regeneração. Nanã é considerada a Mãe da Terra, simbolizando a conexão profunda com a natureza e a força vital que sustenta a vida.

Nanã é frequentemente representada como uma mulher idosa e sábia, que carrega consigo o conhecimento acumulado ao longo das gerações. Suas cores são o roxo e o lilás, que refletem a espiritualidade e a profundidade de suas energias. Ela é vista como uma guardiã das tradições e das práticas ancestrais, oferecendo orientação e proteção a seus filhos.

Os filhos de Nanã são conhecidos por sua sensibilidade, intuição e sabedoria. Eles tendem a ser pessoas introspectivas, que valorizam a conexão com suas raízes e a busca por conhecimento espiritual. A energia de Nanã inspira aqueles que a seguem a respeitar a natureza e a entender a importância do ciclo da vida.

Nos rituais, Nanã é homenageada com danças, cânticos e oferendas que incluem flores, ervas e alimentos relacionados à terra, como inhame e batata-doce. Suas celebrações são momentos de reflexão e agradecimento, onde se busca a conexão com as forças da natureza e a sabedoria ancestral.

A presença de Nanã é invocada para trazer equilíbrio, cura emocional e proteção, ajudando a promover a paz interior e a harmonia nas relações. Sua energia é uma fonte de inspiração para aqueles que buscam entender a vida de maneira mais profunda e respeitosa.

Oxum: A Deusa das Águas Doces e do Amor

Saudação - Ora iê iê ô

Cor da vela - Amarela

Dia da semana: Sábado

Na Umbanda, Oxum é a orixá das águas doces, do amor, da fertilidade e da beleza. Ela é uma figura maternal, representando a generosidade e a abundância, sendo frequentemente associada aos rios e às cachoeiras. Oxum simboliza a doçura, a serenidade e a conexão com a natureza.

Oxum é frequentemente retratada como uma mulher bela e elegante, adornada com joias e roupas em tons de amarelo e dourado, que refletem a riqueza e a luz do sol. Ela é a protetora das mulheres e das crianças, e sua energia é muitas vezes invocada em rituais relacionados à maternidade, à fertilidade e aos relacionamentos.

Os filhos de Oxum são conhecidos por sua sensibilidade, criatividade e capacidade de amar intensamente. Eles tendem a ser pessoas carinhosas, que valorizam as relações afetivas e buscam a harmonia em suas vidas. A energia de Oxum inspira aqueles que a seguem a cultivar a beleza e a alegria nas pequenas coisas.

Nos rituais, Oxum é homenageada com danças, cânticos e oferendas que incluem flores amarelas, frutas, especialmente laranjas e mel, e água doce. Suas celebrações são marcadas por momentos de agradecimento e pedidos de amor e proteção.

A presença de Oxum é invocada para trazer amor, felicidade e prosperidade, ajudando a curar feridas emocionais e a promover a paz nas relações. Sua energia é uma fonte de inspiração para aqueles que buscam cultivar o amor e a beleza em suas vidas.

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